Está em... Entrada
Perante o projeto de Lei 169/XIV/1.ª (iniciativa do PAN), que determina a declaração da filiação ou ligação a organizações ou associações “discretas” em sede de obrigações declarativas (Segunda alteração à Lei n.º 52/2019, de 31 de julho) e das propostas de Alteração apresentadas pelo PSD em sede de Comissão, o Grão-Mestre do GOL Fernando Lima foi convidado a participar na 5ª feira, dia 18 de Março de 2021 em 2 debates televisivos, a que pode assistir através dos links abaixo indicados:
TVI: https://insight.carma.com/a/215798be-b15c-4539-8b5c-3f573cf76853 - tempo 32’13”
SIC Notícias: https://insight.carma.com/a/cc28f0a3-171f-43ff-a4a6-a67e9d5a682 - tempo 28’44”
É com profunda consternação que anuncio aos Obreiros do Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa, a passagem ao Oriente Eterno do Mui Ilustre e Poderoso Irmão José Paulo de Almeida da Silva Graça, Obr:. da Resp:. L:. Convergência, N.º 501, a Or:. de Lisboa, Simb:. Adriano, pelo que o Grão-Mestre expressa o seu mais sentido pesar por esta notícia, que a todos entristece.
O N:.Q:.I:. Adriano foi iniciado em 15 de junho de 1985 na Resp:. L:. José Estêvão, onde se manteve até dezembro de 2000, tendo ali sido eleito para os mais diversos cargos, nomeadamente o de Venerável Mestre.
Foi ainda membro fundador da Resp:. L:. Fernando Pessoa em 16 de dezembro de 2000. Foi filiado em 23 de Novembro de 2005 na Resp:. L:. Damião de Gois onde foi eleito para diversos cargos, incluindo o de Venerável Mestre, tendo voltado em 20 de Abril de 2017 à Resp:. L:. José Estevão. Em 13 de novembro de 2019 ingressou nos quadros da Resp:. L:. Convergência onde permaneceu até ao dia de Hoje.
Na Obediência desempenhou cargos relevantes:
O N:.Q:.I:. Adriano foi um dos mais estimados membros da Obediência, que ao longo de quase 36 anos de vida maçónica ininterrupta espalhou Fraternidade e afetos. Homem de vasta cultura revelava uma mundividência assinalável sempre evidente nos seus relatos das muitas e ricas experiências que a vida lhe proporcionou e que fazia questão de contar aos seus Irmãos sempre na busca de uma moral exaltante dos valores maçónicos que abraçou.
Era membro Honorário do Supremo Conselho do Grande Inspectores-Gerais do 33º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, decorado com o 33º grau – Grande Inspector-Geral. Foi um Maçon insigne, empenhado e generoso em todas as funções para que foi eleito ou missões para as quais foi escolhido. Associemo-nos todos em homenagem e em Cadeia de União Fraterna aos Irmãos da sua Loja, aos Familiares e aos seus amigos.
O Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa perdeu hoje um dos seus mais Ilustres Obreiros. Honremos a sua memória!
CHOREMOS! CHOREMOS! CHOREMOS!
Lisboa, 22 de fevereiro de 2021O Grão-MestreFernando LimaO Grande Oriente Lusitano - Maçonaria Portuguesa chora hoje a perda irremediavelmente do Mui Ilustre Irmão Amândio da Conceição Silva, Obr\ da Resp\ L\ Dom Pedro de Alcântara Nº 544 a Or\ de Lisboa, Simb\ Manuel Tito de Morais, pelo que o Grão-Mestre expressa o seu mais profundo pesar por esta notícia que a todos entristece.
Foi Inic.na Resp\ L\ José Estevão em 14 de Maio de 1998; Filiado na Resp\ L\ Fernando Pessoa 02 de Abril de 2001 onde obtém o grau de MM. Neste Oficina desempenhou as funções Guarda Int\, Int\ Banq\, Or\ e Rep\ à Gr\ Dieta em mais de uma legislatura; Em 15 de Outubro de 2007 funda a Resp\ L\ Dom Pedro de Alcântara na qual exerceu os cargos de Ven\ M\, Or\, Rep\ à Gr\ Dieta em várias legislaturas, e Chanc\ Arq\; Na Gr\ Dieta exerceu os cargos de Or da Sublime Câmara, de Presidente Comissão das Relações Externas, membro da Comissão de Relações Internacionais e da Comissão de Solidariedade.
Na Obediência realçamos a sua nomeação como membro da Comissão Organizadora XIII Congresso do Grande Oriente Lusitano, e Gr\ Delegado do Grão-Mestre para América de Língua Castelhana e América do Norte. Era atualmente membro do Gr\ Cons\ Maç\. Mas foi o seu trabalho no Brasil, as pontes que lançou e a fraternidade que espalhou, que marcam de forma indelével a suavidade da sua presença, a forma diplomática e generosa como sempre tratou todos.
Amândio Silva era um homem de afetos, de sorriso fácil ao mesmo tempo foi um Maçon rigoroso, exigente, empenhado quer nos trabalhos de Loja, quer nos cargos e funções para que foi escolhido pela Ordem. Associemo-nos todos em homenagem e em Cadeia de União Fraterna aos obreiros da sua Loja, aos Familiares e Amigos.
O Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa perdeu hoje um dos seus melhores. Honremos a sua memória!
CHOREMOS! CHOREMOS! CHOREMOS!
Lisboa, 31 de janeiro de 2021
O Grão-Mestre
Fernando Lima
Meus Queridos Irmãos,
A crise pandémica global que atingiu tudo e todos de forma abrupta é um acontecimento que marca uma época, que define um antes e um depois, e que veio mudar já a forma como melhor descobrimos e vemos o sec. XXI.
É uma crise de medo e asfixia, diferente de outras crises que enfrentámos, e que amplificou numerosos debates sobre questões estruturais, seja sobre a política e a geopolítica, a economia, a ecologia e a sustentabilidade ambiental, a organização social, as relações entre as pessoas.
A conjuntura é regressiva, os antagonismos reforçaram-se, o humanismo afasta-se da compreensão da complexidade dos problemas humanos, e antevê-se um novo paradigma civilizacional cada vez mais provável, com manchas negras da tirania do individuo, nos desafectos, na solidão, no facto inédito da cisão entre os homens e as comunidades partilhadas. A esperança de um despertar mais solidário é ténua.
Os Maçons estão, como todos, imersos nesta gigantesca crise planetária. As questões que se põem à Maçonaria, aos Maçons, ao Grande Oriente Lusitano, têm a ver com a compreensão da época e à valia, para nós sempre actual, dos seus princípios e valores, à sua aplicação cívica por cada qual na sociedade e nos sistemas humanos e sociais onde interagem. Comprometidos num permanente combate militante humanista, por uma sociedade futura sempre mais justa, mais fraterna, mais livre, mais solidária, na defesa da diversidade e respeito pelo outro para encontrar caminhos comuns.
Mas compromisso primeiro entre nós de não deixarmos que o isolamento de uns e outros leve à perda de confiança na nossa forma de estar, no nosso modo de ser, no compromisso de vivermos e estarmos presentes no outro, de vivermos com ele, e com todos.
A nossa cultura começa a sentir a falta de uma representação social positiva da fraternidade. Dir-se-á que o facto de termos estado impossibilitados de reunir regular e presencialmente, sem a pratica habitual dos nossos métodos de pensar, dos nossos ritos e rituais, dificulta vivermos esta época e corresponder aos seus desafios.
Mas o maçon retira a sua legitimidade de o ser de si próprio, por possui em si a faculdade de compreender, de aprender, pensar, interrogar, criticar. Sabe , como nos dizia Pessoa no seu Cântico Fraterno que o que é grande no homem é ser ponte (de sonho) e não ser apenas fim.
Meus Queridos Irmãos,
O Grande Oriente Lusitano, casa da liberdade, da indignação contra as desigualdades e ausência de solidariedades e da cultura dos direitos humanos, saúda todos neste dia 5 de outubro, dia da república e da evocação dos seus valores. Valores republicanos antes do mais associados à noção da prevalência do interesse publico sobre interesses particulares, no âmbito de uma ética social.
Também à ideia de soberania do povo, ao princípio electivo e da representatividade, à igualdade como instrumento da justiça social, à fraternidade como veículo para universalidade, à laicidade como pilar da liberdade de consciência, à cidadania como expressão prática destes valores, geradora para todos das mesmas oportunidades e capacidades.
E, também, de uma ética individual de comportamento honrado e anti-ostentatório de quem coloca o bem colectivo acima de privilégios ofensivos, e procura zelar pelo bom uso dos recursos públicos. Os valores republicanos são os garantes dos direitos de todos, sem pôr de parte os deveres.
Não é preciso dizer muito para contrastar o estado actual do mundo e do país, onde os sinais de alerta são cada vez mais evidentes, e que esta pandemia veio amplificar exacerbando medos, fomentando angústias, facilitando as notícias falsas e a desinformação, simplificando perigosamente as mensagens, numa trajetória populista preocupante que, a prazo, justificará uma deriva messiânica que, como Maçons, teremos de combater com todas as nossas forças. O obscurantismo e as regressões civilizacionais estão à vista de todos.
As condições básicas da cidadania, da liberdade, igualdade e da fraternidade, da razão iluminista, estão a ser violentamente questionadas em muitos lados. Os Maçons são depositários dos valores republicanos, corajosos e resistentes à tentativa de os eliminar.
Para dar sentido ao presente, é preciso reler sempre o passado, para nos projectarmos no futuro, com determinação e progresso esclarecido. Por isso, hoje, e sempre, os Maçons gritam bem alto, VIVA A REPÚBLICA.
Saúde e fraternidade
Fernando Lima
A 4ª Conferência do GOL, realizada no âmbito do seu 16º Congresso, teve lugar no passado dia 5 de Outubro, com o tema "A Dignidade Humana versus a Educação como Pilar da Cidadania" e a presença de Marçal Grilo, como orador convidado.
Doutorado em Engª Mecânica pelo IST em 1973, Marçal Grilo foi, entre outros cargos, Presidente do Conselho Nacional de Educação e ministro da Educação do XIII Governo e Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian (2000-2015). Atualmente preside ao Conselho da Universidade de Aveiro e é membro do Conselho de Curadores da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Marçal Grilo considera que tudo o que se relaciona com a Educação contém em si mesmo, um acto de Dignidade. A aprendizagem de conhecimentos, atitudes, comportamentos e valores, visa preparar os jovens cidadãos para se realizarem como seres humanos. Num Mundo em que as mudanças são cada vez muito rápidas, o Futuro já não é só incerto, mas é também imprevisível. Marçal Grilho convida-nos a pensar nos novos desafios, dúvidas e certezas da cidadania. Assista aqui à 4ª sessão das Conferências.
O GOL celebrou, mais uma vez, o dia 5 de Outubro com uma romagem à estátua de António José de Almeida, onde foi depositada uma coroa de flores.
Ao comemorar este ano o 110º aniversário da Implantação da República, a cerimónia terminou com vários Vivas à República, seguido do Hino Nacional, cantado pelo público presente, que cumpriu todas as regras de distanciamento social em vigor, incluindo o uso de máscara.